Nesse último final de semana a equipe do Corre Mulherada marcou presença em duas provas: Uma em São Paulo e outra no interior de Goiás.
1º Prova de atletismo do Esporte Clube Rio Verde – 7K
Por Bru RieperRio Verde é uma cidade no interior do estado do Goiás e não tem corridas de rua como algo comum no seu calendário de eventos esportivos. Moro aqui há 6 meses e nesse tempo aconteceram somente duas provas e tenho somente uma palavra em mente para definir essas duas corridas: Despreparo.
A inscrição para a corrida era feita diretamente na sede do Esporte Clube Rio Verde (nada de inscrições pela internet) e o valor era de R$50,00. O kit que veio em um saco plástico transparente era composto de camiseta regata feita em um tecido de baixa qualidade, um squeeze e o numero de peito adesivo.
A largada estava marcada para 8:30hrs mas aconteceu por volta de 9:00hrs, não tínhamos chip e o tempo dos participantes foi marcado manualmente por uma pessoa que estava na linha de chegada.
O Percurso de 7km foi basicamente em subidas, e eu que tinha treinado somente na esteira e sem inclinação me dei muito mal. As ruas e avenidas do percurso não foram fechadas, apenas em alguns cruzamentos tinham soldados que faziam o desvio do transito enquanto os atletas passavam. Por muitos momentos tinham carros e motos passando bem ao meu lado.
Pontos de hidratação a cada 2,5km, a água era quente, retirada direto da caixa. Na chegada mais água quente, e uma medalha bemmmmm simples (tipo aquela que ganhávamos na escola :P)
A parte bacana da corrida foi a participação do Tiro de Guerra e do corpo de bombeiros, que cantavam seus gritos de guerra durante o percurso e do noivo que ficou do meu lado durante toda a prova. 🙂
Eu fico extremamente feliz que estejam começando a incluir a corrida de rua no calendário esportivo da cidade, mas ainda falta muito para que o evento fique bom de verdade. Talvez por já ter participado de corridas em São Paulo, Goiânia e Florianópolis eu esteja meio mal acostumada com a organização desse tipo de evento, mas torço para que os daqui de Rio Verde um dia fiquem tão bons quanto os que participei nessas outras cidades.
Run the night – 21K Relay
Por Ana CarôQuando ficamos sabendo da Run the Night, ficamos super empolgadas. Nenhuma de nós tinha participado de alguma corrida de revezamento e estávamos bem curiosas. Montamos 3 equipes (duas de quatro e uma de duas pessoas).
Ao pegar o kit, surpresa: a camiseta que vinha nele tinha uma modelagem bem menor do que as outras da própria Iguana que nós já tínhamos. fora isso, o kit era bem básico: sacola de tela, munhequeira e folheto de propaganda da Decathlon.
Adivinha pra que era a munhequeira? Para ser passada de integrante para integrante da equipe, conforme cada um ia completando o seu percurso. Uma munhequeira para quatro pessoas, imagina o nojinho da última? Eu já não tinha gostado da ideia, odiei ainda mais quando ela esquentou tanto meu pulso que minha pressão caiu antes mesmo do primeiro quilômetro. Tirei, guardei no meu armband (ainda bem que tinha espaço!) e passei o resto da corrida ruim por conta disso.
Quanto ao percurso, ele foi bem legal por causa do local e não da organização da corrida em si. Tinha bastante lombada, algumas tartarugas (vimos gente caindo ao tropeçar nelas) e, em alguns momentos, a iluminação era bem falha. Os pontos de hidratação eram bons (água geladinha!) e tinha Gatorade para quem corrida 10,5 e 21k. A sinalização na prova também não era das melhores, teve gente da nossa equipe meio perdida por conta da confusão de placas e falta de equipe da organização dando direcionamento. Vimos bastante gente “furando” o percurso para correr menos também, outra coisa que poderia ter sido evitada se tivesse mais gente da organização espalhado pelo caminho. O final do percurso era muito confuso, sem limitação para as pessoas que não estavam correndo andarem, o que fez com que quem correu no final da prova tenha tido que desviar de carros saindo das vagas de estacionamento e gente andando lentamente e em grupo.
Uma coisa legal era a área para as equipes, coberta e com pufes. A parte ruim disso: depois de correr, passar para pegar frutas, gatorade e a medalha, você era PROIBIDO de voltar à essa área. Havia um portal escrito “Entrada” para essa área mas funcionários da organização a fecharam e barravam a passagem de todo mundo para lá. Tive até um pequeno bate-boca com um deles, já que eu ainda estava passando mal e só queria voltar para sentar com o resto da minha equipe (fui a primeira a correr). Muito legal, né? Só que não.
O resultado: saí com a pior das impressões sobre provas de revezamento e sem vontade de participar de alguma outra. Mas isso sou eu. A Mari, por exemplo, disse que foi a prova mais gostosa de correr que já participou.
OLOCO, a organização de Rio Verde deixou bastante a desejar, hein?
Isso que faltou um monte de coisa ruim pra citar…fiquei bem decepcionada mesmo.
Nossa, em Rio Verde também tá duro o negócio rs…
O ponto positivo da Run The Night, foram os pontos de hidratação, tinha bastante e em nenhum que passei faltou água.
Nisso eles não deixaram a desejar. <3 Tava bem caprichado na hidratação. Eu também achei que a sinalização para quem ia fazer 5k e para quem iria para 10,5/21k estava bem clara, já reclamamos disso em tantas provas que temos que elogiar isso. Tinha gente gritando pra que lado que iríamos, mas a placa tava ali bem fácil de ver :D, na maioria das provas é só alguém gritando.
A prova de Rio Verde deixou bem a desejar. :\ Mas é legal que estão fazendo corridas, só precisam melhorar a estrutura. 🙂
Eu adorei o revezamento, apesar de ter ficado mega nervosa enquanto esperava a Aline completar a primeira parte da meia maratona, quando comecei a correr, corri super bem. Realmente foi a prova mais gostosa de correr que já fui, pq consegui manter um ritmo do começo ao fim e sempre que percebia que estava ficando devagar pensava na Aline gritando “Vai, Mariii!!!”, kkkkkk, rapidinho voltava pro ritmo. <3 E o dia estava ÓTIMO pra correr, não tava quente, nem frio e o ventinho estava gostoso. 😀
Caraca Bru, pelo preço cobrado deveriam ter feito algo melhor, hein? Fora que 7k de subida e com carros passando do lado dos corredores é TENSO!
Concordo com todos os pontos, Carô. A Run the Night me decepcionou no quesito organização.
Duas coisas me incomodaram bastante, que a organização deveria levar em conta para as próximas edições: a falta de espaço para corredores de 5k qdo se juntavam com os de 10/21k. Era bem pequeno, com a pista gasta e tartarugas (vi gente tropeçar nelas).
Outro ponto foi na chegada. Como fui a terceira a correr, muita gente já estava indo embora e não havia essa separação. Tive que me desviar de vários grupos e isso com certeza atrapalhou meu desempenho no final. Ninguém quer participar de uma prova “costurando”! Muita gente não tem “simancol”, por isso deveria ter uma separação na pista.
Ahhhh, e a camiseta…(acho que é o terceiro ponto, não? kkkkkk). Levei um susto com o tamanho da dita. Sempre gostei MUITO das camisetas da Iguana, como a da Athenas, WRun e Vênus. Geralmente são as que mais uso para treinar, só que dessa vez erraram a mão no tamanho. Terei que emagrecer uns bons quilos pra poder usá-la hahahahahah 😛