Conseguiu me achar na foto aí em cima? 😉
Acho que não existe corredor em todo o mundo que nunca se perguntou, em algum momento, a clássica: será que eu realmente gosto de correr?
No meu caso, essa pergunta já foi muito mais constante – afinal, mesmo conseguindo evoluir desde que comecei a treinar, não é nada digno de destaque entre a média dos corredores, hahahaha… 😛 Mas, brincadeiras à parte, não acho que essa dúvida tenha surgido por conta da performance, não! Sendo sincera, acredito que até mesmo atletas profissionais fazem esse questionamento em algum momento de suas carreiras.
Só que saber disso não torna essa pergunta menos difícil, certo? 😉 Para investir tanto tempo e energia em uma coisa, ela precisa nos recompensar de alguma forma, do contrário, a gente acaba largando no meio do caminho. Por mais incentivo externo que a gente tenha para continuar, só vai rolar mesmo se você quiser de todo coração fazer aquilo – e isso vale pra quase tudo, não só para corrida!
Particularmente, me dei conta do papel que a corrida tinha na minha vida e do quanto eu gosto (amo!) correr em um momento de muito estresse. Sabe quando você está tão sobrecarregada que mal tem tempo para respirar? Pois é, eu estava assim, enlouquecida e superestressada, e tudo o que eu conseguia pensar era em… tirar algum tempo para correr!
Não sou o tipo de pessoa que consegue correr quando está triste ou com raiva. Esses sentimentos, quando muito fortes, me desconcentram de tal forma que não consigo manter o foco na atividade. Às vezes até me forço, nem que seja para não me entregar a esses sentimentos negativos, mas raramente são treinos bons. 🙁
Já quando não quero pensar em nada, só desligar a cabeça mesmo, não há nada que me ajude mais do que a corrida. Cansar o corpo é a melhor forma que encontrei para relaxar, dormir melhor e – principalmente! – pensar com mais clareza. E sempre agradeço por ter seguido esse instinto e corrido um pouquinho antes de tomar qualquer decisão importante em momentos de muita pressão.
Nem sei contar quantos problemas até então insolúveis resolvi depois de um bom treino!
Se antes, quando me via nessas situações, eu só conseguia pensar em comer, me trancar no meu quarto ou tomar um banho de duas horas, hehehe, hoje a imagem de oásis que surge na minha cabeça é meu tênis favorito e o parque perto de casa. Com certeza, um hábito muito melhor! 😀
Para mim, essa é a prova maior de que a corrida ocupa hoje um espaço inquestionável na minha vida.
E você, quando se deu conta que a corrida veio para ficar de vez na sua rotina?
Ai Ju eu tava pensando nisso ontem… eu tenho duas amigas que treinam muito direitinho e não conseguem baixar o ritmo para baixo de 8:00/km. Tenho uma admiração imensa por elas, elas respeitam a evolução delas e se mantém firmes mesmo não chegando nem perto “da média dos corredores amadores”. Jamais se compare com essa “média dos corredores”. Cada corredor amador ou profissional tem uma história, de evolução e de superação. Legal ter objetivos e persegui-los, mas a Ju é a Ju e a média dos corredores amadores é a média dos corredores amadores.
Muitas vezes eu acho que correr é igual uma festa, o melhor muitas vezes é se preparar para ela.
Beijos gata bom dia 🙂
Char, concordo! A preparação é a melhor parte e uma das coisas mais importantes que aprendi no ano passado foi a respeitar ossa preparação. Hoje, sinceramente, tenho muito mais treinos que ficaram guardados na memória que provas! Hahahhahaha… Não que eu não goste de provas, eu ADORO, mas é porque provavelmente eu precisava muito mais desses treinos naquele momento do que de uma nova medalha 😉
Ju, concordo plenamente com o que disse.
Eu percebi que a corrida tem sido a válvula de escape do estresses, preocupações e tristeza.
Sobre o pace, cada um tem suas limitações, então nunca podemos nos comparar com os paces dos demais.
Continue firme e forte! E CorreMulherada!!!
Sim, Welly, CORRE MULHERADA! A corrida é a melhor válvula de escape, se fosse pra mudar algo, só queria ter descoberto isso antes! Hahahhahaa… 😉
Eu uso a corrida como terapia e antidepressivo. Me importo com desempenho, na verdade já me importei +, mas no momento estou bolada q não baixo o pace de jeito nenhum (tb tou na meta dos 5 em <30') desde novembro. Mas durante os treinos sozinha eu lido com meus demonios interiores... E sinto falta qdo fico parada. E no pós treino - fedida suada descabelada, eu sempre fico muito bem, sabe?
Clau, acho natural se preocupar com desempenho. É quase um instinto humano querer evoluir, né? rs Não precisa ser uma neura, mas não tem como negar que é muito bom sentir que estamos melhorando, ainda mais em alguma coisa que gostamos tanto de fazer 🙂 Então eu digo que me importo sim, sem culpa nenhuma! 😛 A melhor parte disso tudo é que a sensação pós-treino continua maravilhosa, independente do ritmo, hahahahaha, por isso tô aqui continuando e continuando e continuando 😉 Vambora que uma hora esse tempo sai, eu acredito!!! 😀