Olá mulherada! 😉
E faltam apenas 50 dias pra minha primeira maratona! 😀 Os treinos agora estão bem encaixados e já fiz um longão de 34 km no último fim de semana. Estou super empolgada e não vejo a hora de chegar o grande dia da maratona. 😀
Mas com tantos treinos e tanta rodagem o corpo começa a sentir o cansaço, e vem aquele medo de se machucar. #QuemNunca? Talvez por eu conhecer várias pessoas que estavam treinando pra maratona e acabaram não correndo por conta de uma lesão, eu tenho respeitado muito o meu corpo e tomado muito cuidado com as “experimentações”, os desníveis das ruas e calçadas, e até com as brincadeiras do meu filho (porque ele adora pular na mamãe, rs). Tento sempre ser positiva e focar nas coisas boas, mas quando o corpo está cansado sempre surge o fantasminha da lesão nos pensamentos.
Pra afastar bem o fantasminha, tenho feito fortalecimento duas vezes por semana, alongamento e rolinho diariamente (até quando não treino), tô seguindo direitinho a planilha do treinador e sempre após os longos faço crioterapia para ajudar na recuperação. 🙂 Afinal, não adianta ter medo e não fazer nada a respeito, né? Temos que fazer tudo que está ao nosso alcance. 😀
Eu também fiz um check-up em fevereiro e terminei outro na semana passada, tudo em ordem, GAD. Mas cheguei até a fazer uma ressonância porque estava sentindo um incômodo durante os longos, e tava com medo do incômodo aumentar e virar uma lesão. Paranoia 😛 , não era nada, só falta de alongamentos específicos pra área. Adicionei mais alongamentos no meu dia e resolveu. #amém
E torço, espero e rezo para que esse fantasminha fique bem longe de mim e de todos os corredores, porque ninguém merece! 😛
Treinar pra uma maratona é física e psicologicamente desgastante. Todo dia eu agradeço por estar aguentando os treinos com saúde, ânimo e motivação, porque não é fácil. Tem dias que são bem difíceis para sair da cama e tem outros que acordo animada, mas daí parece que o treino se arrasta e não termina nunca, rs. Mas eu tenho curtido demais a experiência, e aprendido a usar a corrida como meditação, já que os longões faço sozinha. Sozinha em partes, é claro, porque sei que comigo em pensamento tem várias pessoas especiais. <3
Tem uma coisa que me ajuda muito, muito mesmo a seguir sempre em frente, ter EMPATIA. Nos dias difíceis eu sempre lembro que há alguém em situação pior que eu, porque sim, meus problemas não são os maiores do mundo, nem meu cansaço! Ter empatia mudou meu jeito de ver o mundo e também meu jeito de reagir quando as coisas não acontecem como eu espero. 😉
Então quando tô cansada lembro que tem gente mais cansada do que eu, com uma rotina muito mais puxada. Quando o treino não sai do jeito que eu queria, lembro que outros treinos não saíram e deu tudo certo. Quando aparece o fantasminha da lesão, lembro que não estou sozinha e outras pessoas também tem esse medo.
É engraçado que quando eu falo sobre empatia com outras pessoas, a maioria foca no “a grama do vizinho é sempre mais verde“, pensar assim só tem um resultado: nos deixar insatisfeitos com nossa vida. Já parou pra pensar nisso? Se você foca que fulana treina mais que você, tem mais tempo pra treinar… isso não te ajuda em nada e ainda fica parecendo que você nunca conseguirá o que quer.
Agora, se você muda a perspectiva e foca no “a minha grama é melhor do que muita grama por aí“! E lembra quantas pessoas não podem treinar, quantas pessoas não podem correr… o seu treino, o seu tempo para treinar se transformam em algo muito melhor, você fica feliz por conseguir, você fica feliz porque sabe que poderia ser pior.
Tudo fica mais fácil quando há empatia e quando você percebe que o mundo não gira ao seu redor. Façam o teste, coloquem-se no lugar do outro e lembrem-se sempre que o seu problema não é o maior do mundo. Mesmo que pareça ser. E foca no seu objetivo, que ele vem! 😀
Bons treinos por aí, aqui eu sigo treinando! 😉