Há 1 ano contei aqui no blog que tinha o desejo de correr uma Meia Maratona. Até aí tudo bem, já tinha um tempo que corria provas de 5km e querer partir para distâncias mais longas é super comum. Mas aconteceram pequenos percalços, que vão desde a uma fratura no cóccix até “pegar bode” da corrida. rs
Alguns fatores estavam contra mim, sou uma corredora de perfil lento e para alguns profissionais ainda estava imatura para tentar “voar mais alto” (pelo menos até 2017 rs). Relutante, aceitei as minhas limitações e segui com a vida.
Até que na festa de #2anosCM uma amiga muito querida, a Ju Natal, me presenteou com algo que até então já tinha desistido. Sem maiores detalhes, ela não poderia correr a Maratona do Rio neste ano e por isso deu sua inscrição para mim. Senti um clique no coração e chorei abraçada a ela. Sabia que era um sinal que deveria pelo menos tentar realizar esse sonho, vencer esse fantasma que morava na minha cabeça e tinha que fazer isso não só por mim, mas por ela e por todas as pessoas que me apoiaram. ❤
Mandei mensagem para meu treinador e assim começou a ‘História da minha primeira Meia Maratona’.
Mas como nem tudo são flores, cerca de 2 meses antes da Maratona do Rio, fui surpreendida com uma banda iliotibial comprometida (vou contar mais a respeito em um futuro post). E assim na bagagem dessa minha jornada foram adicionados gelo, alongamento, bandagem, antiinflamatórios e paciência. Muita paciência. Falar que foi fácil, seria mentir descaradamente. Fácil não foi, mas digo que foi transformador. Eu me descobri cuidando do “freio” (como chamo meu joelho bugado), suportando dores, em cada treino e em todos aqueles longos que fiz sozinha.
Quando penso em longos, de cara o de 16k vem à memória. Fiz praticamente inteiro debaixo de chuva e frio. Era eu e mais um outro corredor (tão louco quanto eu) naquela pista. Naquele dia tive certeza que seria capaz de tudo o que imaginava e conquistar o tão sonhado 21k.
Bobagem? Talvez, mas PRECISAVA DAQUILO.
Enquanto muitos corredores estavam festejando (se tratava de um super evento na Cidade Maravilhosa!), marcando encontros, eu me escondia cada vez mais no meu casco. Quando estou preocupada, frustrada e com a cabeça cheia, sou mais propensa a me fechar no meu mundo ou me isolar do que compartilhar. E assim me resguardei porque não tinha idéia do que viria, procurei manter o pensamento positivo, mas sabia que o risco do joelho bichar eram enormes. Não queria criar expectativas e me decepcionar. Defesa? Talvez…
Até que chegou o grande dia.
Acordei às 3h30 em ponto e fiz todo o ritual de preparação. Tudo o que consegui engolir foi uma tapioca com um pouco de mel e bebi um Gatorade. Estava pertinho da largada dos 42k, mas como as vias estariam fechadas, saímos (marido e eu) cedo da casa da sogra. Estávamos certos, pois pegamos o maior trânsito na Barra e ficamos parados. Para não me atrasar mais, faltando mais ou menos 2k da largada da Meia (na Praia do Pepê) me despedi dele e saí do carro. Ele seguiu para o Aterro (local da chegada) para me esperar e fotografar para o blog.
Chegando na largada corri para o banheiro (mal peguei fila) e logo encontrei a Mari. Estava com borboletas no estômago e emocionada com aquele clima de corredores se preparando, casais se apoiando, grupos tirando selfies e veteranos incentivando estreantes. Como não ser contaminada por aquele clima? Era dia de festa! Ah, não posso deixar de citar os curiosos pós-balada que pararam para nos olhar. Bando de doido que acorda às 3h para correr.
Dada a largada, subidinha ‘sussa’ rumo ao Elevado do Joá, [pra mim] a vista urbana/terrestre mais LINDA do Rio de Janeiro. É um mundo de mar à direita e montanha à esquerda. Corri arrepiada com tamanha beleza e naquele momento soltei um ‘Obrigada!’ bem alto por fazer parte daquilo! No finalzinho do Elevado um túnel com DJ e algumas projeções nas paredes, no estilo ‘Balada de Corredor’.
Chegando na praia de São Conrado, pegamos água e isotônico e seguimos rumo à tão temida subida da Niemeyer. Sinceramente? Não achei tuuudo aquilo, talvez os 1626534 treinos de subida me pouparam o esforço (treinem subida!).
Estávamos diante de outra vista estonteante! Tanto que muitas pessoas paravam de correr para tirar fotos. Só não parei porque até aquele momento o joelho não havia reclamado e não queria correr o risco.
Mantivemos o ritmo “de boa na lagoa” para não forçar. E assim passamos por Leblon, Ipanema, até que comecei a sentir uma pontada um pouco antes do quilômetro 14. Com medo, dei uma boa reduzida, caminhamos (Mari e eu) uns metros, mas logo retomamos.
Mari que até aquele momento estava conversando, curtindo comigo, percebeu e começou a me motivar fortemente. Ela dizia, “Eri, vamos até a próxima placa!” e isso funcionou muito. Parei de pensar no montante que ainda faltava, para focar no próximo objetivo: a próxima placa.
Logo que viramos em Copacabana, tinha ponto de apoio com frutas, água, isotônico concentrado e banheiros. Mari pegou banana e eu mexerica.
Lá o joelho começou a dar sinais fortes e para poupá-lo para o final, caminhei um pouco. Droga, queria correr os 21k inteiros! Eu tinha me preparado para aquilo.
Mas como “catequizei” a cabeça para curtir e completar, seja lá o tempo que levaria, preferi ouvir o corpo. Tinha fôlego, força de vontade, mas não tinha joelho. Fazer o quê? E assim foi, nos #acadêmicosdopace8, de placa em placa, até chegarmos na curva do hotel Windsor, em Copa.
Uma pequena pausa: coisa mais linda da vida ter “platéia” incentivando. Tinham vovôs e vovós nos aplaudindo em Copa. ❤
Voltando à corrida…
Passando o Windor (próximo ao quilômetro 17), o joelho “berrou” e caminhamos. Na placa do 17º km (próximo ao túnel de Copa) voltamos a correr. Lá encontramos leitoras do blog, aliás, encontramos leitoras, amigas e vários rostos conhecidos durante o percurso inteiro! <3
Saindo do túnel, já chegando na Praia do Flamengo, outra cena linda: corredores incentivando outros corredores. Tem um em especial que incentivou não só a acompanhante, como todos ao redor. Tanto que passei por ele e agradeci! 🙂 “Falta pouco”, “são somente 4k e vocês fazem isso em um treininho básico”, “o pior já passou”, “agora é só relaxar e soltar a musculatura”, era o que ele dizia. Engraçado como tem pessoas que passam pela nossa vida num flash, fazem a diferença e vão embora. Como se fossem anjos! Mari também foi incentivadora nessa corrida, levantou não só a mim, como muitas pessoas que estavam caminhando! Mas é contagiante, estávamos todos no mesmo barco e nessas horas precisamos nos ajudar. Gente, isso é maravilhoso! Até eu, que naquele ponto já me encontrava em outra dimensão, consegui arrastar uma pessoa comigo! ❤
Faltando 3k para a chegada, meu joelho já estava insustentável. Saca correr com o coração? Pois foi exatamente isso que aconteceu.
Agora entendo o que o Dr. Dráuzio Varella quis dizer (livro Correr – resenhamos ele aqui) sobre “ter ódio dos barquinhos, das velas brancas, do Pão de Açúcar, dos desocupados que estavam no bondinho”. A Praia de Botafogo era uma curva infinita! Vimos corredor já entregue, xingando altos palavrões, gente correndo lindamente (invejaaaa), pessoas falando de comida, da Coca ou da gelada na linha de chegada…Teve até corredor berrando ‘Enter Sandman’ do Metallica. E de repente viramos todos amigos, sofrendo juntos ridículos 3 quilômetros. hahahahhah
Chegando no Aterro do Flamengo, a torcida deu aquela injeção de ânimo. Ouvi vários ‘Coooorre, Mulherada’. Até ouvi um ‘Vai Japão’, mas não sei de quem. Por favor, se pronuncie! hahahah
Assim que avistamos o pórtico, a força que nem sabia que ainda existia fluiu e fui com tudo. Assim, aos prantos, cruzei a linha de chegada de mãos dadas com a Mari.
Foi do jeitinho que tinha proposto: respeitando minha limitação, devagar, sempre constante e curtindo muito. Não estava no script meu joelho doer nos últimos 5k. Doeu além do que esperava (não a ponto de ter que deixar a prova), mas consegui suportar a dor e fui até o final. Cara, sou mais forte do que imaginava!
Até um pedaço do percurso fui fazendo Snap (segue lá -> ericaima) para mostrar em tempo real o que estava acontecendo. Salvei alguns para você sentir mais ou menos o clima da prova. 🙂
Considerações Finais
Sobre a prova: organização impecável e não deixou nada a desejar. Tinha suporte, ponto de apoio, banheiros no percurso e não faltou água fresca, isotônico e nem lanchinho. Sem dúvida nenhuma (e já com o joelho tratado) quero voltar a correr essa prova.
Agradecimentos: à 4any1 por ter abraçado meu sonho, às minhas amigas e amigos, família, pessoal do Instagram/Snapchat/Face que mandou mensagem, meninas do ‘Fala’ (Dani você foi uma linda antes e depois, Tici também), enfim…obrigada a você que acompanhou!
Amigas LINDAS do blog: Li, Carô, JuFe e JuVa que estavam longe e perto ao mesmo tempo. Mari deu a idéia de fazer cada quilômetro dos 4 que faltavam representando cada uma de vocês. Carreguei vocês no meu coração! ❤
Quero agradecer especialmente à Mari, que me acompanhou todo o percurso. Me deu todo o suporte e muito mais do que uma pessoa poderia esperar. Pegou água, Gatorade, fruta, gel (e abriu tudo!), correu no meu pace de tartaruga com freio, respeitou meus limites e me incentivou O TEMPO TODO! Eu não pedi (confessei lá em cima que sou dessas que se fecham quando está preocupada) e mesmo assim você foi sensível, se preocupou, me procurou naquela largada, mandou mensagens… Não tenho palavras para agradecer tudo o que você fez aquele dia. Nunca mais me esquececei!
Levarei essa experiência para minha vida.
Não foi somente uma corrida de 21,1k. Ao longo desse percurso tive uma aula de companheirismo, foco, superação, cabeça (sim, tudo ficou mais difícil quando fui levada por ela), doação e reconhecimento. Me emociono só de lembrar atitudes de algumas pessoas. Até acendeu uma chama de fé na humanidade no meu coração. rs
Sobre mim?
Bom…o que você vai ler não é comum vindo de minha pessoa, mas estou muito orgulhosa de mim! Pude provar para mim mesma e para outros que SIM, EU SOU CAPAZ. Claro que não sou a favor de fazer nada sofrendo, mas neste caso, cada passada até a chegada valeu a pena (mesmo com dor no final). E de coração espero que minha experiência faça você perder o medo que sente, seja ele qual for.
Na Maratona mais bonita do Brasil nasceu um outra pessoa (melhor) dentro de mim.
Hoje sou uma nova corredora, hoje sou Meia Maratonista! ❤
Parabéns!! Isso é um super incentivo para todas nós 🙂
Fui, pela primeira vez, acompanhar o maridão, que também correu a meia. Meus filhos e eu “corremos” a família run (leia: correr mesmo, quase nada, mas mamãe carregou peso por 5K).
Realmente o clima da prova é maravilhoso… Já me inscrevi para 2016 na meia!! Loucura total, inspirada por você! Bjs
Que demais, Márcia!
Ter a experiência de correr com a família também é tudo de bom, né?
Sobre a Meia no ano que vem, já vai fazendo todo o planejamento pra ir evoluindo aos poucos.
A vantagem é que você terá tempo pra treinar. Estou na torcida, certeza que irá se apaixonar pelas longas distâncias! <3
Beijinhos!
Parabéns!!!Sei bem o que sentiu, pois vivenciei esta mesma sensação em abril, quando fiz minha primeira meia, sei que é uma mistura de sensações durante a prova, mas a do final é indescritível, uma felicidade imensa não é?Bom, e parabéns também para a Mari, por ter sido esta amiga incrível, uma companheira de verdade!Beijos e espero nos encontrar em alguma prova por aí!
Obrigadaaaaa! Realmente é uma sensação maravilhosa. Me emociono só de pensar nisso. <3
Parabéns pela Meia de abril!
Beijinhos. :*
Que lindass!!! Eu acho 21k muito pra mim… acho que nem arrisco algo assim na vida uahauhuahu estão de parabéns!
Obrigadaaa, Chell! <3
Parabéns pela corrida e pela superação!!!
Obrigada, Claudia! 😀
Chorei! Estou começando a correr agora e sonhando com a primeira prova. 5 km me parecem uma eternernidade… 21, então! Parabéns, vocês são inspiradoras! 🙂
Obrigada, Helen! <3
Mas é assim mesmo. Me lembro da primeira corrida de 5k e nunca tinha pretensão de fazer acima disso.
Foram 2 anos pra ter o desejo de correr 21k. Algo que só concretizei agora, quase 3 anos depois da minha primeira de 5k. 🙂
Beijinhos! :*
Tô aqui aos prantos depois de ler todo o post.
Eri, você é foda. É inspiração pra muita gente que acha que não pode simplesmente por acreditar no freio que os outros colocam nos sonhos dela. É a prova viva de que, se a gente realmente quer e acredita, consegue. <3
E eu tô aqui toda viada com seu comentário. hahahahhahahahha
Ai, Carô. <333
Acho que a grande maioria mal tenta porque acredita nesses freios.
Eu acredito em você e sei que (do nosso jeitinho) vamos concluir muitas corridas juntas. Que venha a W21k <3
Simbora pro #bondedastartarugas na w21k! 😀
quanto orgulho de você Erica! Você é capaz disso e muito mais! <3 Agora é cuidar do joelho e alçar vôos mais altos, hein?
Obrigada pelo carinho e pela foto do livrinho, Aninha! <3
Ameeeei!
E bora cuidar desse joelho. hahahahha
Beijinhos :*
Lindo texto! Emocionante!
Adorei encontrar vc e a Mari no caminho, deixou minha corrida ainda melhor!
Parabensss!!!
Dre, foi ótimo te ver, principalmente, te ver correndo bem, sem dor e feliz. 😀 <3 Vida longa às nossas corridas! #rumoaos42km
Dre, AMEI cruzar contigo! <3
Aumentou minha confiança naquele momento, acredite!
Te acompanho, me inspiro e sei que pra você também foi superação. <3
Eu chega me arrepiei lendo teu depoimento. Parabéns, Erica e a todas as meninas do Corre Mulherada por trazer depoimentos sempre tão verdadeiros aqui no blog. <3
Obrigada, Michelly! <3
Me emocionei com a sua história. Parabéns, Japão! Um dia eu chego lá também, sua história me motivou muito.
Beijo grande e boa recuperação! Essa corrida não é nada fácil!!!
Obrigada, Luana!
Eu me emociono só de lembrar. E se eu consegui no meio do perrengue, você também consegue. Acredite nisso.
Beijos! :*
Cadê q fila pra agarrar essa Japão??? Mana, q vc era capaz nunca duvidei, mas esse teu relato me deu um arrepio no corpo… Vc pode, vc ê MEIA LOUCA. PARABÉNS
Maninhaaaaa!
Cadê oportunidade de te esmagar pessoalmente, hein?
Olha, sei da sua luta, acompanho e quero que você saiba que torço ABSURDAMENTE por você. <3
Beijos da Japão Meia Louca!
Pode falar palavrão nos comentários do blog? Vai tomar no cú, Japão!!!!!!!! Todas nós acreditávamos em vc, só faltava vc mesma!!!
Me perdoa por não ter perguntado mais sobre seus treinos, jura que perdoa?
Graças a você e sua coragem estou aqui me coçando para fazer uma meia maratona. Você é minha inspiradora!!! Te amo <3
Parabéns pela força, coragem e dedicação.
Marréclaaaaro que pode. DEVE! HAHAHAHAHAHAH
Eu sei que acreditava, porque me incentivou até o último momento. E para de pedir perdão pq não perguntou mais sobre os treinos! ruuuuum
Te levei comigo nessa corrida e também sei que estava torcendo daí. <3
Faça logo seus exames (que não vão dar em nada) e venha comigo e Carô correr essa Meia!
Te amo! <3
Eri, japão, eu chorei na largada, eu chorei ao cruzarmos juntas a linha de chegada e chorei agora lendo esse relato lindo. <3 Obrigada por me dar a oportunidade de te acompanhar, de estar ao seu lado na sua primeira meia, foi um presente pra mim.
Eu nunca te falei isso… quando a Ju Natal te deu a inscrição, eu estava ao lado de vocês e senti uma pontinha de dúvida no seu olhar. Foi naquele momento que decidi que iria te acompanhar, pq eu tinha certeza que você seria meia maratonista no dia 26 de julho.
Já te disse muitas vezes e nunca vou cansar de repetir… você pode, você consegue, você é forte! 😉 Ninguém, mas ninguém mesmo nos conhece de verdade, só nós sabemos como enfrentamos e como nos dedicamos quando queremos algo, besta é quem duvida que a gente vai conseguir! 😉
E ai, quando iremos pra maratona? hahahaha
Curta muito essa conquista, você merece japa! Você se superou e mandou super bem! Muito orgulho de você. <3 E sabe que pode contar comigo pro que precisar! #tamojunto
Ai, Mari.
Já não tenho mais palavras para agradecer! Só pedir muito que Deus te dê forças, te guie e esteja contigo na maratona (ops, maritona hahah).
Pra mim só daqui uns anos, primeiro vou cuidar desse joelho e correr umas Meias (já quero mais!).
O que você fez por mim aquele dia não tem preço! <3
Apenas isso!
Vai Japão !!!!! Gritei com forças !!! bjo
Ahhhhhhhhhh você não faz idéia do quanto aquele grito arrancou o resto de força que ainda tinha.
Nath, obrigada pelo apoio. Nunca vou esquecer! <3
Guriaaa, fiquei super emocionada com teu relato! Parabéns! (#academicosdopace8 é maraaa)
Obrigada, Patrícia! <3
#academicosdopace8 é mara-vida! hahahahah
Beijos!
Que relato lindo e emocionante!!! Parabéns por essa conquista!!! Já comecei a sonhar em me tornar uma meia maratonista também! Obrigada por nos contagiar tanto com esse relato!! Parabéns!!!
Obrigadaaa, Milena!
Sonhe sim, e não demore a trabalhar nisso porque é uma conquista pessoal maravilhosa. <3
Beijinhos!
Nossa que linda, chorei haha
Corri 21km ano passado na Golden Four e na W21K.. até hoje não sei como consegui rs.. esse ano vou de novo de W21k e continuo sem saber como vou conseguir hahaha.. mas sei que vou.. Seu relato me deu um ânimo pra pegar meu tênis e sair agora correndo haha
Parabéns linda!
Juliana, obrigadaaa!
Bom…você conseguiu uma vez, tenha certeza que vai conseguir de novo. Tenha fé!
Também estarei na W21k pra fazer a segunda meia. <3
Vamo que vamo!
Beijinhos :*
Me emocionei com o corredor incentivando. Sério, rolou lágrima até.
E um corredor berrando Enter Sandman <3 <3 <3
Meu problema na corrida não é nem tanto dor nos músculos e tals, mas sim a respiração. Minha asma é complicada, tenho medo de "brincar" com ela. Mas a médica liberou que eu vá aos poucos, até onde eu conseguir, então bora lá, né?
Beijo! E obrigada por nos incentivar tbm *-*
Nossa, Lívia.
Me emociono só de lembrar, porque foi lindo!
Respiração é treino e muuuuita paciência. Não tenho maiores problemas, mas durante muito tempo tive dificuldades até finalmente ajustar de um jeito que não me faça sofrer. Lembra que falei que sou lenta? É justamente por isso.
A Ju Vargas (daqui do blog) tem bronquite e está evoluindo muito bem. Tb tenho 2 amigas que correm longas distâncias e tem algum “probleminha”. Todas falam que tem que começar num ritmo super lento e ir aumentando aos poucos, senão “quebra” mesmo.
Espero que você encontre o seu ritmo e logo desbrave as longas distâncias. Elas te pedem condicionamento, mas não necessariamente velocidade.
Na torcida por você!
Beijos :*
Eu tô chorando é muito com esse post.
Primeiramente pela sua vitória sobre si mesma, esse joelho (eu te entendo, colega), sua mente…aff que lindo a Mari do seu lado!!
Depois vem essas pessoas se apoiando, todo mundo fudido ali mas ainda tirando força pra ajudar o colega…correr é lindo demais, gente!!
E último, porque eu acho que virei corredora mesmo. Eu agora leio essas histórias e fico feliz, inspirada, querendo continuar isso pra sempre…obrigada, Japa. Você me fez ver que a gente ganha sim, sempre.
parabéns pela luta, por cada gota de suor, cada noitada abandonada pelo longão do fds, cada vez que pensou que tava louca mas continuou, cada dia que não treinou por bode ou preguiça. Eu tenho certeza que você sabe que os 21km são só simbolismo, que a medalha de verdade é a que tá dentro de você, a de ter conseguido superar a voz que fala na sua cabeça pra desistir de você mesma, dos seus planos, do seu joelho, de tudo que dá medo.
#CorreMulherada <3
Obrigadaaa, Marcela!
Te fiz chorar? hahahahhahah
Eu fico marejada/viada toda vez que me lembro e me emocionei com seu comentário. Engraçado que penso assim, a medalha tá dentro e é o maior prêmio que recebemos. Perrengues, bode, preguiça, e aquela eterna luta consigo mesma…tudo faz parte. Quando a gente se nega, vai e vence aquela situação é muito irado. São pequenas vitórias diárias que fazem valer a pena. E continue a correr, corra muuuuito porque é tudo de bom!
Obrigada (novamente) pelo comentário. Fez meu dia ficar mais feliz! <3
Parabéns
Pelo jeito, não faltou torcida e boas vibrações!!!
Feliz por você e inspirada a também correr atrás deste meu sonho, que abandonei neste ano.
Um beijão e tudo de bom
Obrigada, Delminha!
Posso dizer que fui privilegiada por tanta energia positiva que me mandaram durante esse percurso todo. Sonhos podem ser adiados (esse meu, adiei muuuuito!), mas se insistirmos um dia serão concretizados. Mas o que é o tempo, né? Voa!
Na torcida por você que sempre foi uma querida! <3
Beijinhos :*
Érica, seu texto caiu como uma luva para mim.
Comecei a treinar para a meia internacional do Rio (que vai ser no dia 30/08) e a gente cria um mar de sonho e expectativa em cima de cruzar a tal da linha de chegada. Me dediquei muito, mas faltando 1 mês para a prova acabei com a maldita Inflamação na Banda Iliotibial. Estou muito chateada! Será que todos estes treinos terão sido em vão?
Não interrompi os treinos, aliás corri a Track and Field Cidade Jardim este fds. Mas tem dia que não consigo correr sem mancar, principalmente depois de correr nos dias anteriores. Fui a um ortopedista e um fisioterapeuta… Estou liberada para correr os 21km, mas tenho medo que esta queda de rendimento na fase final me faça não conseguir completar o desafio!
Enfim, desculpa compartilhar o drama… Mas é que é muito sonho, motivação e vontade em jogo!
Você enfrentou este tipo de problema? Em quanto tempo sua dor passou? Ela era constante? Você treinava com dor?
Beijos!
Oi Claudia.
Enfrentei sim e sei muito bem o que está sentindo. Infelizmente acontece, mesmo tomando todo o cuidado com fortalecimento. 🙁
Se prepare que vou escrever uma carta bem sincera pra ti. rsrs
Treinei com dor (suportável) e aprendi a lidar com ela fazendo ajustes junto com meu treinador. Quando soube desse problema na banda iliotibial, tive que aceitar e refazer tooodos os meus planos. Não havia mais a possibilidade de “fazer tempo” e meus treinos tiveram que mudar. Também coloquei na cabeça que não ia mais forçar (pra não piorar e ter que ficar off por um tempo), ia só pra terminar no tempo que fosse e iria curtir ao máximo.
Mas vou confessar que quase desisti. Foi num treino que o joelho doeu acima do normal (acendeu aquele “alerta”, sabe?). Me lembro que chorei muuuuito e me dei uma última chance.
Troquei o tênis, fiz todos os procedimentos (muito gelo, bandagem, rolo, alongamento) e fui para a próxima corrida (um longo de 13k) como teste final. Nesse treino-teste prestei atenção às passadas (algo que ainda tenho que corrigir), fui mais devagar e doeu bem pouco, por isso prossegui. No último longo senti o quadril (que tenta “compensar” de alguma forma) e bateu o desespero. Parei, respirei fundo, alonguei, me acalmei e terminei sentindo pontadas. É assim, você tem que prestar atenção aos sinais que o corpo dá, ajustar e ver como ele se sai.
Se as dores persistirem a ponto de ficarem insuportáveis, aconselho avisar o seu fisio e treinador. Não vou esconder que mesmo tendo esse sonho em jogo (pelo qual treinamos muito) existe uma possibilidade enorme de ter que abortar. Isso se passou muito pela minha cabeça, inclusive fui para a prova com 3 possibilidades (até contei isso no Instagram e Snapchat):
1. Não ir caso acordasse com dor,
2. Ir e abandonar a prova em qualquer momento.
3. Ir e concluir.
Se tivesse sentindo essas dores no início, com certeza teria abortado.
Por isso, vá bem resolvida com isso (caso tenha que abortar), faça todos os procedimentos que seu orto, fisio e treinador mandarem (até o último dia), escute seu corpo e mas antes de tudo tenha FÉ,. Se atente a todos os sinais! DE NOVO, não adianta forçar o seu corpo a ponto de acabar numa lesão e ficar off forçado. Desistir não é sinal de fraqueza e sim MATURIDADE. Digo que é dar um passo pra trás para pegar impulso. Fora que meia maratona tem aos montes. 😉
No dia da corrida aconselho ir devagar (principalmente no início) apreciando a paisagem e se divertindo! De coração espero que essas dores passem porque sei bem o que é isso!
Depois volte aqui e venha me contar, hein? Quero saber como foi.
Desde já, estou na torcida por você! #tamujunta
Beijinhos!
Érica, suas palavras foram muito importantes para mim! Fiquei muito feliz com a atenção da sua resposta. Nossa. Fiz exatamente o que você me disse! Meditei muito nesse período, dei muita atenção à recuperação da lesão e não medi nenhum esforço em tentar me recompor. O emocional e o próprio condicionamento físico dão uma retraída, mas o importante é ter consciência dos seus limites!
No dia da prova fiquei tão focada em repetir que eu estava forte, que eu era uma leoa, que quando passou o 10km eu pensei “mas já”? Tudo devagar e sempre.
Completei a prova em 2h20, sem quebrar, muito consciente do percurso e do meu corpo. Foi incrível.
Aprendi que a recuperação de uma lesão pode ser mais emocionante do que a prova, e com certeza muito mais enriquecedora em termos de amadurecimento pessoal.
OBRIGADA Érica. Você sem saber me deu muita força nesta recuperação. Foi uma inspiração. E principalmente alguém com quem eu senti dividir a dor e a frustração desta lesão.
Grande beijo, sou sua admiradora!
PS.- A última prova que te vi fiquei com vergonha de te abordar. Pode ter a certeza que não vou deixar passar a próxima oportunidade para te agradecer!
Claudiaaa, que notícia maravilhosaaaaa! <3 <3 <3
E cara, você foi MUITO BEM!
Por isso amo a corrida, nos faz mais fortes, nos traz autoconhecimento, discernimento e no final sempre nos surpreende. São lições que levamos para a VIDA! Não acompanhei a Meia do Rio pela TV, mas lembrei de você e do seu comentário, acredita? E claro que torci em pensamento! 🙂
É isso aí, espero que na próxima a senhorita não fique com vergonha de me abordar. Mas que coisa! hahahahhahaha
Bora desvirtualizar issaê! 😉
Beijinhos e parabéns, Meia Maratonista!
Porraaa!!!!
Passei algumas mil vezes por esse post e não tinha conseguido acabar de ler, hoje li e abri os comentários.
E me decidi, vou fazer a meia do Rio no ano que vem e a culpa é sua!!!! Obrigada!!
Treino com equipe e toda a equipe foi pra meia esse ano, quem não foi correr foi pra tenda como suporte, teve louco que fez a maratona na pipoca, teve gente que correu 10 só pra encontrar e incentivar os amigos, eu não pude ir.
Da minha turminha do pace que quer sair de 06:50, que só corre 5k, todas se animaram pra ir e eu, fico no mantra: Não gosto de corridas longas, elas me irritam!
De verdade? Eu me acho fraca. Mal consigo chegar aos 30 minutos nos 5k, como que eu quero correr mais q 5k? Como quero correr uma Meia?
Não pude me debulhar em lágrimas de emoção, orgulho e felicidade com o seu post, porque estou no trabalho, mas por dentro, por dentro, eu tô em lágrimas e louca pra te dar um abraço!
Me avisa quando vier pelo Rio.
Parabéns, Linda! E obrigada pela motivação!
Luciana, como não li seu comentário antes? :O
Olha só, limites são impostos pela nossa mente. Se você se decide por algo e trabalha duro, você consegue. Como saberá se gosta ou não de X se nunca provou ou tentou, não é mesmo?
Digo isso porque sempre fui da turma dos 5k, tanto que me decidi pela Meia mal passando pelos 10k (na verdade tinha 2 provas de 10k no “currículo”, confesso que não gosto dessa distância rs).
Outra coisa…desânimo virá, o sentimento “onde fui me meter” também, mas fique firme que te garanto que valerá muito a pena! São treinos que pedem cabeça, paciência e não te permite furar. Comemore cada conquista e não se apegue muito a pace. Você já está com uma equipe e isso já faz toda a diferença.
E você não é fraca, você ACHA que é fraca. Bora mudar esse pensamento? Pensa que se a Pâmela Anderson (procure esse post aqui no blog) sem nenhum treino concluiu uma maratona, imagina a gente que corre! kkkkkkkkkkkkkkk
Estou sempre por aí, meu marido é carioca. Quem sabe não nos encontramos numa corrida nessa cidade liiiinda?
FOCO, FORÇA, FÉ! Qualquer coisa grita que estarei por aqui. 😉
Beijokas!
O importante é que leu, rs
Hoje estou ainda mais certa que os nossos limites são impostos pela nossa cabeça, hoje muitas coisas mudaram.
No dia 29/08. no susto fiz minha primeira prova de 10k e não foi qualquer prova, foi a Montain Do em Visconde de Mauá. Fui pra passar o final de semana de folga com a galera e dar suporte na corrida, sobrou um chip e fui intimada a correr, rsrs
Quanto nervosismo, na hora da largada todos viram a minha tensão, uma amiga falava o tempo todo: “Vai ser moleza”, e foi! Meu pensamento era levr duas horas para concluir o percurso, era o tempo que o faria andando, como amo trilhas, seria moleza.
Terminei em 1h:29m!!!!! E muuuuuuito feliz, nossa! Vc não avalia, ali então eu tive ainda mais certeza, que consigo sim completar a meia maratona do Rio ano que vem.
Ali, larguei mão de olhar tempo e pace, eu quero é chegar!
Eu vi post dela, se vi! Se todos conseguem eu também vou conseguir!
Obrigada pelo seu carinho e atenção!
Nos esbarraremos siiiim! Tenho certeza!!!!
Beijos
Parabéns pela prova, Luciana!
Corrida de montanha pede pernas e fôlego e pelo seu tempo você foi muito bem! Falta uns bons meses pra maratona do Rio, você estará preparada e vai ver como estará diferente (mais madura) quando chegar o dia. Eu ainda estou pensando se vou ano que vem (mudaram a data pra começo do ano), mas se eu for quero te encontrar com essa medalha de meia maratonista no peito! <3
Beijos!
Hoje foi um momento de muita reflexão pra mim… Um mês atrás estava tomando a decisão de realizar um dos meus sonhos… Correr 21k e na prova do Rio… Hoje foi um dia em que a minha cabeça quis me boicotar…
Chegando em casa e lendo as coisas no seu blog me emocionei… Por tudo o que vc relatou aqui… E fez brilhar dentro de mim aquela vontade e aquele sonho de um mês atrás quando fiz minha inscrição!!!! Me identifiquei muito, Pq tb só corria 5k….
Obrigada por essa oportunidade!!!!! Adoro o blog e todas as coisas que escreve…
Beijos
Lu
Se você tem um sonho, vá atrás dele!
Sempre corri provas de 5k, e quando me decidi correr os 21k fui barrada por um treinador. Poderia ter desistido, mas busquei outras opiniões e vi que era por esse caminho que tinha que seguir.
Se você quer correr os 21k no Rio, ainda dá tempo de se preparar. Mas aconselho a procurar um médico pra ver se está tudo ok e treinar desde já para seu corpo criar condicionamento.
Sobre a cabeça vou te contar um segredo: ela irá te boicotar até o final! Não tem jeito, por mais preparada que esteja. O conselho que te dou é: para sua estréia, pense em concluir e principalmente se divertir. Nada de cobrança! Apenas vá e corra.
Por isso disse pra você já começar os treinos, pois a autoconfiança fica muito mais forte conforme você vai evoluindo.
Boa sorte! Depois me conte como foi sua primeira meia. <3
Beijinhos
Eri, linda. Me emocionei demais lendo tudo isso. Você é uma guerreira e sua história de corredora me emociona e incentiva. Obrigada! Quando eu conseguir correr a minha primeira meia maratona, lembrarei de você com certeza 🙂