Treinos

Minha Corrida: Erica – 10 Coisas que aprendi correndo (parte 1)

Oooi!
O post de hoje é estilo diarinho. Não que alguém se interesse, mas faz tempo que não falo sobre minha jornada na corrida rs. O ano mal começou, mas como JÁ estamos praticamente em fevereiro (talvez por esse motivo), ando muito introspectiva sobre vários assuntos da minha vida. E claro que nossa a velha amiga Corrida está no TOP5.
Como contei nesse post, minha primeira corrida foi em outubro/2012 e em uma prova. Sim, fiz aloka e estreei justamente em uma prova! Não recomendamos, mas foi assim que aconteceu e deu certo pra mim.
De lá pra cá, temos (a corrida e eu) um relacionamento louco: comecei, parei, voltei, cheguei a correr pra “cumprir tabela”, odiei, finalmente me apaixonei, lesionei, corri sem compromisso, voltei com ‘sangue nos zóios’ e continuo nas passadas até hoje.

Se aprendi algo com tudo isso? Claro que sim!
Não sou PhD em corrida, tenho MUITO mesmo a aprender (talvez tudo que vá falar seja bobinho pra você, veterana), mas gosto de compartilhar experiências e por isso o tema do post de hoje. Só peço desculpas porque me empolguei e escrevi muuuito, por isso tive que dividir esse post em duas partes. Mas vamos o que interessa! hahahah #falomuito #mejustificomuito

1 – É praticando que se alcança a excelência

Já fiz muitas bobagens nessa vida “corridística”, uma delas é ficar X tempo sem correr e me jogar numa prova. Claaaro que já dei “sorte” (porque acordei bem no dia D), mas na maioria das vezes (sim, já corri provas durante 1 mês inteiro com ZERO treino) me dei mal. Regredi, quase “morri” e a prova virou um martírio!
Em outras palavras, não curti nada e não via a hora de acabar. Uma prova é um compromisso, não uma simples corrida no parque. Ela exige muito do seu corpo e se você não estiver preparada, vai se frustrar e achar que correr não é para você (já pensei muuuuuuito isso).

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Tenha em mente uma coisa: uma prova é apenas consequência ou resultado do seu treinamento. Não estou falando que nunca se deve correr uma prova (não estando 100% preparada) e sim procurar ser mais seletiva e não sair se inscrevendo feito doida (como eu já fiz) e se cansando/descurtindo ou coisa pior, ganhando uma lesão de presente.

2 – Qualquer um pode chegar “lá”, basta QUERER

 

Temos (ou a maioria tem) mania de nos subestimar. Seja porque nunca foi com a cara da aula de Educação Física na escola ou por autodepreciação. Aliás, em matéria de autodepreciação sou mestre (confesso).

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Se esse também é seu caso, procure lutar contra isso. Como? Lendo histórias motivadoras (de pessoas REAIS), conversando com gente experiente e (principalmente) botando fé em si própria. Já disse aqui no blog que meu objetivo são os 21k. Sei que existe um caminho looooongo pela frente, pois meu processo é beeeem devagar.
E te conto um segredo: já ouvi palavras desmotivadoras e passei dias chorando no meu cantinho. Mas logo procurei me apegar às palavras de amigas e profissionais que já passaram por isso. Tenho consciência das minhas limitações (são muitas!), mas trabalhando duro para melhorá-las (olha o item 1 novamente!) e tendo , sei que um dia alcançarei meu objetivo.
Portanto minha dica é: não se subestime, você não sabe do que é capaz (eu mesma já me surpreendi comigo mesma)! Se você acreditar, poderá realizar seu sonho. Isso nos leva ao item 3.

3 – META: tenha uma

No final de 2014 me encontrei numa fase cansada: de provas, preocupação com tempo, quantidade de quilômetros percorridos, etc. Foi saudável porque corria por correr, sem ligar app ou levar o GPS. Só eu e minhas passadas, na vibe #corredoradaalegria. \o/
Se foi bom? Foi ótimo! É legal se desligar um pouco de tudo isso e só curtir. É super saudável e delicioso!
Mas se existe um desejo ainda não realizado e se deu um prazo para tal, ficar só na ‘corrida sem compromisso’ não é o caminho, a não ser que você queira viver abnegada (não há nenhum problema nisso).

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Seja 5km, 10km, 21km, 42km ou uma ultra, quando se tem uma meta, traça-se um plano e é desse plano que o sonho é realizado. É a meta que vai motivá-la durante todo o processo. E é justamente desse percurso que você terá de passar pra chegar até essa meta, que irá ganhar de brinde, um super aprendizado.

4 – Antes de partir para superar meus limites, devo RESPEITÁ-LOS primeiro

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Ter conhecimento das limitações é uma das coisas mais importantes para se ter sucesso.
Saca análise SWOT? É justamente isso.
Tenha conhecimento das suas forças, fraquezas e encontre oportunidades e ameaças. Trabalhe nisso, pois te poupará trabalho no futuro. Respeitar os limites não significa dar mais “trela” à limitação do que se deve. Respeitar os limites é saber onde o calo dói e tomar providências para essa dor ser amenizada ou eliminada. A fé e a inteligência deve andar de mãos dadas SEMPRE.

5 – Sem paixão (antes, durante e depois) não há como ter vida longa na corrida

Isso é FATO. Correr pra “cumprir tabela” não é legal e confesso que já fiz muito isso. Estava saindo do sedentarismo e um certo tempo me cobrei horrores. Para mim mesma e para mostrar aos meus amigos e familiares que estava trilhando bonitinha por um caminho saudável. Pura bobagem, né? pffff
Como não devemos ignorar os fatos, hoje vejo isso como aprendizado (tanto que estou passando para você).
Sem paixão, as coisas até podem começar bem, mas não irão durar mais do que o tempo que normalmente dura uma paixonite. É a paixão que te fará vencer a preguiça de sair pra correr. É a paixão que fará os olhos brilharem a cada nova conquista. É a paixão que não te fará arregar quando você ver a pedreira que te aguarda ao receber sua planilha. É ela que te move rumo ao impossível!

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Nos próximos posts, colocarei a parte 2 do meu aprendizado. 😉
E você? Tem algo que a corrida te ensinou? Me conta nos comentários!

14 Comentários

  • Que post lindo!
    O que eu aprendi com a corrida é que como toda relação, temos altos e baixos, momentos bons e ruins.
    Temos que ter paciência em alguns momentos mas como toda paixão, a gente sempre volta.
    Que não estamos sozinhos, correr com as minhas amigas me motiva mais por saber que estamos no mesmo barco, algumas nas mesmas metas e corridas agendadas =).

    O que eu mais gostei nesse post é Darth Vader nos aconselhando a seguir em frente sempre… hahaha.
    Nerd feelings…rss.

    Bjs,

    • Obrigadaaaa, Thaizi!
      Lindo é o que você escreveu, bem parecido com o que falarei na segunda parte! <3
      Sobre Darth, ahhhh eu amooooo!
      Sabemos que não passa nem perto do que ele realmente falou pra Leia, mas a gente dá um jeito de se adaptar! 😛 hahahahah

      Beijo! :*

  • Adorei!!!
    Pois estou começando agora e estou adorando as dicas e tudo que vcs colocam aqui!!!

    Bjos

  • Eri, adorei! 🙂 Nunca tinha pensado na análise swot, mas é perfeita. 😀 Já tô aqui escrevendo no papel, rsrsrs. 😀
    E nunca desista dos seus sonhos, por conta de alguém não acreditar, saiba que você sempre terá pelo menos mais 5 pessoas sonhando com você! <3

    • Mariii
      Análise SWOT é ótima! Dá pra aplicar em várias áreas da vida. kkkkkkkkkkk
      Obrigada pelo apoio, é muuuito importante pra mim! <3

  • Acompanhei todo esse processo de perto, sempre te apoiando e ficando com raiva junto com vc quando alguém falava que vc não poderia fazer tal coisa.
    Acho que a coisa mais legal da corrida é a pessoa achar a pegada que a agrada, seja correr por prazer, sem sofrimento e metas mirabolantes ou seja correr pra tempo e subir em podio. Depois que encaixa tudo fica mais gostoso. Corrida é um hobby, não é ela que paga nossas contas, precisa ser prazeroso. Feliz pelo seu post, acho que deveria ter mais posts assim 😉 Beijo ermã

    • Te amo, ermã!
      Sei que posso contar com você, assim como vc poderá contar comigo SEMPRE! <3

  • Oiê! Demais o post… O mais legal de correr é o que tem por trás do ato… Além de tudo isso que vc falou (e do que vc tem a postar na parte 2 ainda rs), eu aprendi a ter um momento meu com a corrida. Particularmente, eu prefiro correr sozinha, porque ainda não tenho o fôlego de correr e conversar rs. E, como sou bem comunicativa, sei que correrei sem fôlego, sem rendimento e com frustrações no fim. Quando corro sozinha, converso comigo mesma… E são conversas que duram a corrida toda! 🙂 Sem contar a recompensa no fim: serotonina regada à água de côco 😀

    • Erika
      Me identifico bastante com o que vc disse. Na maioria das vezes, gosto de correr sozinha, pois sozinha coloco meus pensamentos em ordem e me concentro mais.
      Falo mais ou menos sobre isso na parte 2 do post.

      Obrigada pelo seu comentário! <3

      Beijinhos 😀

  • Oi minha japa linda ! Amei seu post e não vejo a hora da segunda parte. As metas e os objetivos são extremamente importantes justamente para nortear as ideias. A corrida me ensina todo dia que podemos sempre ir além. lógico que nosso corpo impoe limites mas sempre conseguimos ir um pouco mais além ! Tenho metas e sonhos bem definidos, mas quero superação e prazer em concluir. Na planilha sempre tem treinos com tempo, nem sempre gosto mas entendo a importância deles…. e vamos em frente cada um se ajudando um pouco ! Um beijo!

    • Alinee
      Feliz por ter vc comentando um post meu (embora tenha demorado séculos pra responder)!!! 😀
      Mas é justamente isso, aprendemos que embora temos limitações, podemos sempre ir um pouquinho mais além. Com paciência, sem muita sede ao pote.
      Adoro ver vc sempre motivada e encontrando forças mesmo quando um treino não sai como vc gostaria. É assim mesmo, é com sucesso ou dificuldades que seguimos adiante. Não podemos nunca é desistir.
      E vamo que vamo! Temos uma Meia pela frente!!!

      Beijinhos :*

  • Bom dia!! Esse post é bem motivador!! Preciso ter forças e voltar a correr!! Desde dezembro 2014 não corro, acabei adquirindo uma bela canelite e simplesmente parei!! E acabei também ganhando uns quilinhos!! Help!! como faço para dar um novo start?? Pois me sinto frustrada, corria muito e já tinha feito três meias… 🙁

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