Fora das Pistas: a musculação e eu

Atenção para o #momentoconfissão: sempre fugi da musculação. SEM-PRE!
Já fiz academia várias vezes, mas preferia praticar outros exercícios. Fiz natação, ginástica olímpica, handebol, dança e outras atividades, mas corria da musculação. Pior, “metia o pau” no povo que só ia para a academia malhar, “qual o objetivo de ficar lá meio paradona com cara de sofrida, fazendo movimentos repetitivos?”, pensava.

Agora me diz: onde assino o cheque pra pagar minha língua? kkkkkkk

Conheço MUITA gente que pensa da mesma forma que eu, meses atrás. A musculação para mim, além de tudo aquilo que disse aqui, era assustadora. Achava que nunca me encaixaria naquela turminha “marombeira”, e se fosse tentar fazer, sairia tudo errado e as pessoas olhariam torto para mim. Não é nada disso!
Ser iniciante em uma atividade não é pecado. Todo mundo já passou por essa fase. Alguém aqui  nasceu pronta para alguma coisa?

OK, confesso que comecei a fazer musculação por causa da corrida e porque a Ju Ferrer vivia buzinando no meu ouvido, vivia adiando, afinal, só corria 5quinho e pra mim ‘tarra bão’. Depois que decidi partir direto para os 21k, percebi que não podia mais fugir. E olha que boba, só perdi tempo porque é importante SIM! Tanto para quem corre 1k, quanto para quem corre 42k.
A Ju Ferrer já disse neste post sobre a importância que a musculação tem para a corrida e eu aprendi isso na prática – outros posts sobre o assunto, na tag musculação.

Na primeira vez que fui à Academia Bio Ritmo, decidi ser franca com os treinadores. Me lembro que uma das primeiras coisas que disse foi “confesso que nesta sala (musculação) me sinto um ser de outro planeta, mas estou disposta a fazer isso dar certo”. O treinador me disse o quanto esse sentimento era comum, que ia me ajudar no que precisasse e em alguns dias, mudaria esse meu pensamento.  Conversamos sobre meus objetivos (no início só queria um “trato geral”) e ele montou meu treino. Depois me explicou sobre cada aparelho, me orientou e me acompanhou o tempo todo em cada série até eu fazer tudo direitinho.

Lá na Bio Ritmo tem um sistema (que achei muito legal) de “troca de faixa”, que é nada mais, nada menos, do que a mudança da cor da ficha.
Comecei com uma série provisória, depois da minha primeira “entrevista” no programa Face2Face (explicaremos melhor em outro post), passei para a ficha amarela e depois dela toda preenchida, passei para a ficha azul. Nesta nova “faixa” pedi foco na corrida e a treinadora além de intensificar, passou novos exercícios para eu partir para os treinos longos com tudo fortalecido. Se já estou doida pra “mudar de faixa”? Maxxxinaaaa… hahahah

Sobre a relação Eu X Musculação: ESTOU AMANDO! (caps lock ativado e em negrito de propósito).
Senti que houve economia de energia na corrida, e não sinto dores em corridas mais longas e treinos estilo “faca na caveira”. Em dias que tenho musculação (intercalo com os de corrida), vou super animada. E outra: virei adepta da fita métrica – jeito mais correto de ver um real resultado de emagrecimento. Em 30 dias de academia, foram embora 4 cm de cintura, 2 cm de braço (que um dia será de ex-biscoiteira) e outros tantos no quadril, coxa, etc. Viva a massa magra! – emoji menininha dançando –

Também percebi que tinha um preconceito infundado com musculação. Cada um tem seu objetivo e trabalha duro para alcançá-los. Seja por saúde, prevenção de lesões ou para se sentir bem esteticamente falando. Excessos existem em todos os lugares (na corrida tem muuuito), mas cada um com sua consciência, não é verdade? Fique na sua e faça sua parte!