Alimentação

Minha corrida: Ju Vargas – Você sabe identificar quando está com fome? E avaliar sua saciedade?

Diário Alimentar: comecei fazendo dois dias da semana e um dia do final de semana

Oi, mulherada, tudo bem?

Como contei um tempinho atrás (neste post aqui), estamos fazendo um acompanhamento médico especializado na Integrata para melhorar nossa performance na corrida. 😉 E isso inclui, claro, a alimentação!

Dentro do Programa On Run, você passa por uma série de consultas com profissionais de diferentes áreas para ter um atendimento multidisciplinar e completo de acordo com seus objetivos. E o melhor é que eles conversam entre si, então, quando fui na minha primeira consulta com a Bruna Brito, nutricionista da clínica, ela já tinha um histórico do meu caso e dos exames que eu havia feito para o doutor Carlos Dorileo, médico do esporte, o que acelerou bastante o processo. Adoro esse tratamento “360 graus”. 😀

Minha maior dificuldade em termos de alimentação é que eu estava em uma rotina maluca e não conseguia mais organizar minhas refeições. Cozinhar em casa, então, nem se fala! Por conta da correria do dia a dia, acabava passando longos períodos em jejum e quando finalmente conseguia sentar para comer estava morta de fome e queria devorar tudo o que via pela frente. Hehehehehe… Porém, como isso aconteceu mais ou menos na mesma época em que comecei a intensificar os treinos tanto na corrida como na academia, não percebi diferença na balança. A diferença era física mesmo: mesmo mantendo meu peso, me sentia sempre cansada e “fraca”.

Diário Alimentar: comecei fazendo dois dias da semana e um dia do final de semana
Diário Alimentar: comecei fazendo dois dias da semana e um dia do final de semana

Já na primeira consulta com a Bruna, ela me pediu para fazer um diário alimentar, anotando não só o que eu comia e quando, mas também com quem eu fiz a refeição, quanto tempo levei para comer, como eu estava me sentindo, no que estava pensando enquanto comia e qual era o meu nível de fome (antes) e de saciedade (depois) em uma escala de zero a dez.

Sei que a forma como a gente se sente interfere muito no modo como a gente se alimenta, mas nunca tinha parado para prestar atenção de verdade nisso. Afinal, reeducação alimentar não é só sobre ajustar o que e o quanto a gente come, mas também como a gente come e em que contexto realizamos nossas refeições. Exemplo: quando fazia um lanche na frente do computador, era como se eu nem tivesse comido, logo depois já queria comer de novo. Já quando eu me levantava e comia esse mesmo lanche na copa, além de descansar um pouquinho, me sentia muito mais satisfeita.

Essa aqui é a tabela de referência, caso você também queira fazer essa autoavaliação das suas refeições:

Escala de Fome e Saciedade
Escala de Fome e Saciedade

A ideia é que você nunca chegue aos extremos (zero ou dez) dessa tabela, ficando sempre entre o cinco e o seis. Se você sentir que precisa comer mais ou menos para atingir o nível esperado de saciedade, respeite o seu corpo, mesmo que as quantidades sejam diferentes das indicadas pela nutricionista. Às vezes queremos comer mais, às vezes menos… É normal o nosso apetite variar um pouco de um dia para o outro, e observar isso é importante para que você possa ajustar seu plano alimentar com a nutri a cada consulta. [fa type=”cutlery”]

Além disso, a Bruna me ajudou a organizar um plano alimentar com horários para os lanches, pré e pós-treino, e passou a Roda dos Alimentos como uma referência na hora de montar o prato. A ideia é incluir pelo menos um item de cada grupo nas refeições principais (café da manhã, almoço e jantar). Eu salvei essa imagem no celular e foi ótimo para tirar dúvidas, especialmente quando tinha que comer fora de casa:

Roda dos alimentos

Receber um cardápio balanceado com horários (e alarmes no celular! rs) para lanches, orientações do que comer antes e depois dos treinos etc., me ajudou muito, é verdade. Algumas de vocês perceberam que eu dei uma afinada pelas fotos do Instagram, né? 😉 Mas a maior mudança que percebi nesses dois meses que a Bruna me acompanhou foi entender os sinais de fome e saciedade do meu corpo. Ter uma rotina alimentar foi fundamental para essa consciência – e é algo que quero levar para toda a vida! [fa type=”heart”]

Agora com meus treinos entrando em uma nova fase, precisei começar a fazer suplementação também. Por isso, passei a me consultar com uma nutróloga, a Luciana Corrêa, também da Integrata. Qual a diferença entre as duas especialidades e qual a mais indicada para você? Isso é assunto para o próximo post! 😉

parceiro-integrata

Ju Vargas
o autorJu Vargas
A Ju é fã das curtas distâncias e adora participar de provas diferentes. Em 2019, a meta é conciliar os treinos de corrida com outras atividades esportivas.

2 Comentários

  • Eu to com um sério problema de fome, tô comendo que nem louca e sempre vontade de doce. Acho que é mais vontade de comer, mas nun to sabendo se é fome =(

    • Chell, é legal passar com uma nutri, esse sintoma pode ser deficiência de nutrientes, vitaminas e minerais.

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