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Chá verde: renda-se aos seus encantos!

Já falamos aqui sobre o chá verde, seus inúmeros benefícios (principalmente para quem está em um processo de reeducação alimentar), e como prepará-lo. Hoje, vou dar algumas dicas de como consumi-lo sem fazer cara feia. Não gosta de chá verde? Então seus problemas acabaram! kkkkkk

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Embora tenha caído no gosto da mulherada recentemente, este chá milenar (feito a partir da infusão da planta Camellia Sinensis), é uma das bebidas mais consumidas no mundo e superpopular em alguns países orientais, como China (país de origem) e Japão. Aliás, a cultura do chá verde foi introduzida no Japão por monges budistas que levaram da China algumas sementes. 😉

O chá verde entrou na minha rotina quando ainda era bem novinha. Via minha avó, tios e tias (japas) consumindo e logo fui “influenciada” por eles. Quase sempre passava parte das férias escolares na casa de uma tia em Minas e inúmeras vezes a vi preparando chá verde, em uma rotina diária e quase pontual. Provavelmente por esse motivo, não curto muito tomar chá na versão saquinho e acho uma delícia preparar qualquer chá a partir das ervas/flores/folhas naturais. Se você não tem esse hábito, aconselho a “pegá-lo”. Além de todo o ritual, a bebida parece que fica mais gostosa! #ficaadica hahahahah

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Gosto bastante desses dois chás. Compro ou na mercearia do japa perto de casa ou na loja Marukai, no bairro Liberdade (em SP).

Muitas pessoas não curtem chá verde por causa do gosto amargo, mas acredite, é só uma questão de hábito! O processo é quase o mesmo quando se passa a tomar café sem açúcar – se você é Maria-Formiga como eu, no início você vai odiar e fazer algumas caras feias, mas vai por mim, logo você se acostuma. 😉

Hoje, não adoço nenhuma bebida (nem com adoçante) e olha que eu o fazia de forma exagerada (sobrava uma “montanhinha” de açúcar no fundo da xícara). Aliás, certa vez ouvi de uma nutri que consumir alimentos amargos ajuda a cortar um pouco a compulsão por doce. Fiz o teste e não é que deu certo?

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Fora da embalagem: Bancha e Genmaicha

Para quem ainda torce o nariz para a bebida, saiba que não existe só um tipo de chá verde, pelo contrário, existem diversos tipos e sabores e você pode encontrá-los mais facilmente em mercearias japonesas ou mercados de produtos naturais.

Segue alguns tipos de chá verde:

Gyokuro: é a versão mais pura, mais nutritiva e mais cara de todas. É também conhecido como “jóia do chá verde”. O motivo disso é o fato de suas folhas serem protegidas da luz solar semanas antes de serem colhidas na primeira temporada;
Sencha: suas folhas também são colhidas durante a primeira rodada de colheita, porém não são protegidas do sol como na versão acima. Esse tipo de chá é muito popular no Japão (representa cerca de 85% da produção de chá do país) e tem um sabor mais equilibrado;
Bancha: conhecido de todos, é uma versão mais suave do chá e suas folhas colhidas durante o verão;
Konacha: chá “comum” servido (como o nosso cafezinho) gratuitamente em diversos restaurantes no Japão. Ele é resultante da mistura de vários tipos da versão em pó, brotos e pequenas folhas de chás que sobraram após o processamento do Gyokuro ou Sencha;
Houjicha: é resultante da mistura de talos e caules torrados e bastante apreciado por crianças e idosos, por não conter cafeína;
Maccha ou Matcha: versão em pó com folhas de alta qualidade que são secas e moídas. É um chá de sabor forte e amargo;
Genmaicha: é o bancha ou sencha misturado a grãos de arroz marrom integral tostado (foto acima). Este chá é conhecido como “chá pipoca” porque alguns grãos de arroz estouram quando são torrados. Aos não habituados ao sabor amarguinho, aconselho a começar por ele. Seu sabor é o menos marcante de todos. Eu adoro (tanto que não falta dele em casa), já o marido não curte muito o cheiro de “queimadinho” rs.

Só para informação…ainda existem outros chás feitos a partir das folhas da Camellia Sinensis e com propriedades bem semelhantes aos do chá verde. São eles o chá branco, chá preto e Oolong.

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Rótulo dos 2 chás e modo de preparo

No verão, adoro fazer chá verde na versão gelada. Preparo normalmente por infusão – retiro do fogo antes de chegar ao ponto de fervura e deixo na panela tampada de 3 a 5 minutos (não é bom deixar “passar do ponto”), côo, espero esfriar, coloco em uma garrafinha com gelo e vou tomando ao longo do dia (até no máximo às 18h).

Também gosto de fazer algumas mixxxturinhas. O chá fica uma delícia com rodelas de laranja, limão, abacaxi (nham!) ou outra fruta cítrica. Fica mara com gengibre, hortelã e até com pimenta rosa. Também gosto de fazer a mixxturinha que a Ju Ferrer postou aqui no blog: com mate, gengibre e canela. Esse aí é porreta pra quem quer enxugar os quilinhos extras!

Só tome cuidado com outras misturas, que pode não fazer muito bem. Por isso é super importante procurar se informar com seu/sua nutricionista.
E aí, te convenci a se render aos encantos do chá verde? 😉

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