A Adriana Fonseca tem 40 anos e mora em São Bernardo do Campo (SP). No último domingo, 16 de outubro, ela participou da etapa Santo André da WSoul Race, sua segunda corrida de rua. Para ajudar, ela ainda levou uma amiga para estrear nas pistas com ela, a Letícia. 😉 Aqui a Dri conta pra gente como foi a prova e compartilha também um pouco da sua história com a corrida.
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No dia 16 de outubro, participei da WSoul Race – etapa Santo André, prova feminina de 6k.
A primeira corrida da minha vida havia sido cerca de um mês antes. Na ocasião, corri 5 km para os quais eu não me preparei. Fui do sofá diretamente para a prova. Não tinha nem ideia de onde estava me metendo. Minhas preocupações eram com o conteúdo do kit e se havia a possibilidade de caminhar durante o percurso. Caminhei, sim, mas corri mais do que imaginei que podia e se o tal do bichinho da corrida existe, ele me picou naquela manhã.
Para não perder a empolgação, achei melhor já me comprometer com uma nova prova e a WSoul Race caiu como uma luva. A prova seria realizada perto de casa, com um quilômetro a mais que meu desafio anterior e ainda tinha uma causa: conscientização para a prevenção ao câncer de mama.
Virei a missionária da corrida no meu trabalho e entre meus familiares e amigos. “Se eu consegui, você também consegue”, repetia do alto dos meus 40 anos e mais de 20 quilos de sobrepeso. Isso me rendeu companhia em alguns de meus treinos, entre elas a da minha amiga Letícia que participou da WSoul Race comigo, em sua estreia no universo das corridas, e que me salvou no dia da prova (fui traída pelo meu celular na mudança do horário de verão).
Essa prova me colocou cara a cara com os meus piores medos em se tratando de corrida de rua: sol escaldante (mesmo às 8 e pouco da manhã) e trechos de subida. A largada no Shopping ABC foi pela rampa do estacionamento e marcada por muita animação das participantes, enquanto eu só me perguntava: “Como é que vou subir isso aqui no final da prova?”.
Até o primeiro ponto de hidratação, no segundo quilômetro, a corrida foi bem tranquila. A partir daí, iniciava-se um trecho de aclive. Felizmente, a metade da prova e seu poder motivador não estavam distantes! No quarto quilômetro, havia mais um ponto de hidratação e logo depois veio o trecho mais desafiador para mim: os mil metros finais. As pernas, o pulmão e o coração estavam respondendo bem, mas o sol estava implacável. Não havia trechos com sombra e o calor estava bastante desconfortável. Mas faltava tão pouco, já dava para ver o shopping, só mais um pouquinho… E assim fui negociando comigo mesma até chegar à temida rampa. E sabe que ela nem era tão terrível assim? Ao menos ela era coberta e me conduziu rapidinho até a linha de chegada.
Não fiz o melhor tempo da vida (na verdade, do último mês, né?), mas fiquei feliz com o meu desempenho e ainda tive pique para ensaiar alguns passos de zumba (tinha uma aula acontecendo no palco montado para a premiação) enquanto esperava a Letícia ao lado da linha de chegada. Dá-lhe endorfina!!!
O final foi aquela festa: medalha, banana, mais hidratação, massagem oferecida pela La Roche-Posay, foto no backdrop e premiação com kits Bio Extratus e troféus para as três melhores colocadas por categoria (18 a 29 anos, 30 a 39 anos, 40 a 49 anos, 50 a 59 anos, e acima de 60 anos), além das três primeiras na classificação geral. A prova foi muito bem organizada, da retirada do kit à premiação.
Se eu gostei? Se tivesse outra WSoul Race domingo que vem, eu estaria lá! 😉
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