Inspiração

Inspiração: Diane Van Deren – A Corredora Incansável

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Vi a matéria sobre a Diane no Esporte Espetacular no último Dia dos Pais e achei a história dela super interessante. Imagina se você esquecesse o quanto correu? Se simplesmente não soubesse a quanto tempo está ali, correndo? Pra mim seria bem legal, pois o fator psicológico é o que mais me derruba nos treinos. Colocando a brincadeira de lado, o assunto é sério.

Diane Van Deren tem 52 anos, é mãe de 3 filhos e foi tenista profissional na juventude.  Aos 28 anos Diane teve as primeiras crises de epilepsia, mas a medicação receitada pelos médicos não fazia efeito e por isso foi necessário fazer uma cirurgia no cérebro para terminar com as crises. O objetivo principal foi alcançado, mas aos poucos, os amigos começaram a perceber que ela simplesmente esquecia de algumas coisas, alguns pequenos detalhes do cotidiano e isso acontece enquanto ela corre. Ela simplesmente esquece quanto já correu, com isso ela se cansa menos e consegue correr uma distância maior.

Na matéria ela conta que não é apenas o tempo de corrida que ela esquece, muitas vezes ela se perde durante o percurso e isso faz com que ela tenha que correr muito mais, pois tem que voltar ao caminho certo. E que já teve alguns problemas com outros atletas, pois alguns deles reclamaram que ela tinha uma “vantagem” sobre eles, mas depois de muito estudo e análise sobre o caso dela esse assunto foi encerrado.

Claro que ela treina, e muito, afinal de contas as marcas dela são invejáveis (principalmente para quem sonha correr uma maratona)! Ela não olha mais o relógio, diz que se concentra apenas nas passadas e na respiração. Um ponto que a ajuda nos treinos é que ela escolheu uma região que mora desde a infância para treinar, assim, ela não esquece o caminho, pois é uma memória antiga e essa parte não foi atingida após a cirurgia.

Dá uma olhada nas marcas da Diane:

tabela_okEu particularmente nunca tinha imaginado que havia uma maratona de quase 700 km de distância. Socorro!

Isso sim é transformar um obstáculo em oportunidade. Ela está de parabéns e é um exemplo de superação.

Clique aqui para ver a matéria na íntegra.

6 Comentários

  • Diane relata na entrevista uma sensação de liberdade ao correr. É exatamente o que sinto ao correr na rua. A história de Diane é emocionante.

  • Assisti a matéria dela no natgeo e esse seria meu próximo post hahahaha…achei a história fascinante e sei que grande parte do meu cansaço na corrida é psicológico…queria um meio de melhorar isso ( lógico que sem passar o que ela passou rs)

    • Bru, espero ter feito um post tão bacana quanto você faria…

      Bom saber que o lado psicológico derruba geral, assim não me sinto tão fraca.

      Será que tem alguma técnica para melhorar o emocional durante a corrida? Hummmmm quero pesquisar

      Beijocas

      • Ju e Bru, compartilho do mesmo problema (e acho q todos corredores tbm, rs).

        já pesquisei muito sobre isso, acho que a única forma é criando formas de driblar o cérebro, usar os mantras. Quando vem o pensamento “estou cansada”, vc tem que se acostumar a pensar “não estou cansada, ainda consigo correr muito”, “sou forte”, etc… qualquer frase, qualquer mantra. A cada treino vc não treina só as pernas, mas tbm a cabeça. 🙂 Como o nosso cérebro é muito espertinho, é difícil conseguir driblar ele, rs, porque a gente adora criar um “MAS”, mas é questão de treino e se conhecer bem. 🙂

        Na minha primeira prova de 10k sofri com os pensamentos a prova inteirinha, do começo ao final, os pensamentos sabotadores não deram nem um segundinho de folga, pensava em desistir a cada 500m, a corrida foi péssima. Na segunda não sofri nem um segundo, foi uma delícia, tava mais confiante e bem focada no meu mantra. 😀

        Ju, seria ótimo um post sobre isso, com dicas de mantras. <3

        • Sofro do mesmo mal, meninas rsrs
          Meu grande problema é o psicológico, é o tempo todo durante a corrida! Preciso aprender a burlar isso, mas confesso que é muito difícil/quase impossível.
          Como corro no finalzão da tarde e tô cansada, os 2 primeiros km são péssimos. Sou bombardeada o tempo todo com pensamentos de “você não vai conseguir correr”, “anda um pouquinho” (esse é o pior), “o que eu tô fazendo aqui?”, “é justo (?) descansar já que trabalhei o dia todo”, “quero minha cama”… kkkkkkkkkkkkkkk
          Nisso Julio me ajuda MUITO, pq ele corre e eu vou atrás. Aliás, se não fosse ele, não iria na maioria dos treinos.

          Ju, gostei muito de conhecer a história da Diane. Achei inspiradora e nos instiga a refletir sobre essa parte psicológica!

          Beijo 😉

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