Treinos

Minha Corrida: Mari Frioli – A corrida mudou minha vida

Olá mulherada!

Exatamente três anos atrás eu contava para vocês sobre meu início na corrida e meus 30 anos. Só se passaram 3 anos, mas tanta, tanta coisa mudou na minha vida… aconteceram coisas muito tristes e muitas coisas felizes (repara bem na ordem do “muito” nessa frase). E com trinta e três eu tô careca de saber que tudo que nos acontece nos ensina e nos fortalece, não é à toa que ficamos mais experientes ao longo do tempo. Nesses três anos pude aprender muito, e sou muito feliz e grata por tudo que tenho.

Na hora que sentei para escrever esse post, eu percebi que a maioria das mudanças na minha vida foram por conta da corrida. <3 Posso afirmar para vocês, a corrida mudou minha vida. E tenho certeza que não foi só a minha.

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Aquele tempo que reservamos para correr, é também um tempo que reservamos para nós mesmas. No começo você pode estar focada na paisagem, na passada, na música, mas com os treinos você acaba tendo muitas conversas consigo mesma, aprende a lidar com o anjinho e com o diabinho que ficam aí no seu ombro. E são nessas conversas que a gente vai se encontrando, se conhecendo mais, percebendo defeitos que nem imaginava e também qualidades. Porque somos cheias dos dois.

Eu continuo a mesma em muitos aspectos, continuo determinada, com vontade de me superar, de fazer o bem, de dar o meu melhor em tudo que faço, cheia de vontade de aprender e melhorar. Mas sabe aquela lapidada?

Hoje eu me boto muito mais no lugar das outras pessoas, e por conta disso hoje eu gosto muito de ajudar o próximo, também aprendi a julgar menos pelo mesmo motivo. Aprendi a valorizar ainda mais cada momento ao lado daqueles que amo, porque algumas vezes tenho uma prova ou um longão bem no horário que eu poderia curtir eles, então a corrida tem que valer a pena mesmo e todo tempo com eles tem que ser aproveitado ao máximo.

Aprendi a viver mais intensamente. Me importando menos com as coisas que dão errado e com as pessoas que de alguma forma nos magoam. Tudo passa. É igual aquele treino de tiro, você olha a planilha e sabe que vai sofrer, mas depois que termina, você vê que o sofrimento valeu a pena, e daí você termina fortalecida.

E a corrida tem dia que dá certo, tem dia que dá errado. Podemos fazer tudo exatamente igual, mas o resultado nunca é o mesmo. Isso nos ajuda a ser mais flexíveis com tudo que nos acontece. Aprendi também que tem coisas que não estão sob o nosso controle, como uma árvore caída no meio do caminho ou um sol do Saara num dia que você esperava frio… e o jeito é se adaptar. E quando a gente se adapta durante a corrida, aprendemos a nos adaptar em outros lugares também.

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Aos 33, percebi que a corrida já é algo essencial na minha vida, como respirar, comer, amar, viver. Impossível não fazer um deles. 🙂

E começo hoje meus 33 com muitos objetivos e muitos sonhos. Durante o ano passado e começo deste ano vocês acompanharam a realização de dois grandes sonhos na corrida: a primeira maratona e o Desafio do Dunga. Depois deles eu segui treinando, mas sem um objetivo grande. Hoje tenho dois que espero realizar antes dos 34 e no meu próximo post “Minha Corrida” vou compartilhar com vocês. 😉 Alguém chuta quais são?

Agora vou ali comer uma fatia de bolo, afinal…. Feliz 33 pra mim! 😀

Mari Frioli
A Mari é maratonista e adora um desafio! Atualmente está voltando aos treinos após o nascimento da sua filha Fernanda. ;)

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