A gente já ouviu diversas vezes sobre a importância de fazer alongamento antes e depois das atividades físicas, mas muitos acabam deixando essa prática de lado quando vão treinar, por diversos motivos. Entre eles, o que mais se escuta é pressa (de começar o exercício e/ou de voltar pra casa) e preguiça (né?! rs). Eu mesma já “pulei” o alongamento diversas vezes, confesso. 😛
Também existem pessoas que não fazem o alongamento porque já ouviram que ele pode ser prejudicial se realizado junto com um treino de força, como a musculação. Fica a dúvida: quando devemos alongar?
Para responder essa pergunta, vamos dividir o alongamento em dois tipos, conforme sua intensidade.
Antes e depois dos exercícios: alongamento leve
Sabe aqueles exercícios que muitas academias disponibilizam em pequenas fichas ou painéis próximo à área da musculação? Esses são os alongamento leves. Ao fazer esses movimentos, a intensidade deve ser suficiente apenas para ativar a circulação (pré-treino) e ajudar na recuperação muscular (pós-treino).
Segundo Franklin Bisneto, professor da Academia Bio Ritmo, tirar alguns minutinhos para se alongar antes e depois da atividade física pode fazer diferença no resultado final do seu treino. “Quando não se alonga antes do treino, há um maior risco de ocorrer distensões musculares, entorses e lesões ligamentares. Por isso, é fundamental realizar o alongamento de cada parte do corpo antes de iniciar a rotina de exercícios”, explica. Em seguida, você pode fazer o aquecimento para aumentar a temperatura do corpo e “prepará-lo” para o treino que virá.
Após a atividade, os alongamentos leves também são bem-vindos. Neste momento, eles visam proporcionar um relaxamento para a musculatura que foi exigida. Veja bem: a ideia aqui é “soltar” os músculos e não exigir ainda mais deles. Não force! 🙂
Como um treino separado: alongamento intenso
Já exercícios de alongamento que têm como objetivo aumentar a flexibilidade do atleta devem ser feitos separadamente, em outro horário ou mesmo em dias alternados aos dos treinos esportivos e de musculação. Muitas academias – como a Bio Ritmo, por exemplo – oferecem aulas específicas de alongamento na sua grade de programação.
Para quem corre, ter um corpo alongado e flexível faz bastante diferença! Se algum músculo ou grupo muscular estiver encurtado, isso vai repercurtir negativamente na sua corrida, com perda de mobilidade e até mesmo dores. As sessões de alongamento também ajudam a reduzir as tensões do dia a dia e proporcionam maior consciência corporal.
“Qualquer pessoa pode realizar alongamentos, independentemente da idade ou do condicionamento físico. O que pode variar é a intensidade. Uma pessoa sedentária pode começar com exercícios mais leves e, com o tempo, aumentar a intensidade gradativamente”, orienta Franklin.
Caso você não consiga incluir uma aula dedicada ao alongamento na sua rotina de academia, vale a pena pedir para o seu professor passar alguns exercícios para que você faça em casa como um complemento para os seus treinos.
Importante: sempre que você tiver dúvida sobre os movimentos, seja no alongamento leve ou intenso, peça o auxílio de seu treinador ou de um profissional de educação física para orientar na execução correta dos exercícios. 😉
Ju, o conceito sohier é contra o alongamento… porque pode prejudicar as articulações… minha mãe orienta a não fazer não… só aquecimento…
http://www.malubiton-fisioterapiaanalitica.com/#!artigo-3/c1etj
Oi, Má! Esse tema é polêmico mesmo… Enquanto alguns profissionais recomendam fazer um alongamento leve, outros compartilham a mesma opinião da sua mãe, de só fazer o aquecimento. De fato, já ouvi as duas coisas! Nós não temos formação na área, por isso sempre buscamos orientação de profissionais de educação física, médicos, fisioterapeutas etc., como foi o caso deste post. Mas acho que é importante mostrar uma segunda opinião também. Vou ver se sua mãe topa dar uma entrevista para a gente explicando esse outro ponto de vista e o conceito sohier em mais detalhes. Que tal? 😉 Acha que ela topa? Beijo! Ju